Nascida do termo inglês Knowledge Management (KM), a Gestão do Conhecimento é uma área de atuação multidisciplinar que envolve diversas outras correlacionadas, entre elas a gestão estratégica, teoria das organizações e sistemas de informação. Ela promove, então, o compartilhamento e a administração de todo o ativo existente na empresa, esteja ele em banco de dados, procedimentos, documentos ou com os próprios colaboradores.
Os ativos trabalhados pela Gestão do Conhecimento são os próprios conhecimentos existentes na empresa. Eles são intangíveis, ou seja, estão no campo das ideias. Eles ainda podem ser tácitos ou explícitos. O conhecimento tácito é aquele que está presente nas pessoas e foi adquirido através de prática, experiências e vivências – é o conhecimento teórico posto em prática. O conhecimento explícito é aquele que pode ser ensinado e é esse o maior desafio das empresas: pegar o conhecimento tácito de cada um e torná-lo disponível para todos os outros.
A grande vantagem de trabalhar ativos intangíveis é que eles não se perdem quando compartilhados. Muito pelo contrário, apenas crescem e se agregam.
O conceito de Gestão do Conhecimento surgiu no começo dos anos 90, segundo o teórico Karl Sveiby, e não é apenas uma questão de eficiência operacional, mas sim de estratégia empresarial. Segundo o autor, três países tiveram experiências que ajudaram a fomentar o desenvolvimento da área: os Estados Unidos, ao observar que seus sistemas se tornavam obsoletos com poucos meses e era necessário avaliar o contexto do conhecimento na condução dos negócios; o Japão, com a preocupação com a inovação e com o próprio conhecimento; e a Suécia, com as reflexões sobre medições estratégicas que levaram ao pensamento de estratégias com base na competência.
A partir daí, então, estudiosos e profissionais começaram a pensar a Gestão do Conhecimento como estratégia para a competitividade. Assim, diversos fatores das empresas passaram a ser trabalhados sob o ponto de vista de geração e disseminação do conhecimento existente.
Apesar de serem a matéria-prima da Gestão do Conhecimento, os esforços dessa área não são somente sobre os ativos. Não é apenas gerir conhecimento, mas também observar e trabalhar todos os processos que atuam sobre ele. Portanto, um profissional que atue com Gestão do Conhecimento precisa aprimorar e estabelecer processos que permitam gerar, preservar, utilizar e compartilhar os ativos que existem na empresa. Tudo isso com o fim de atingir os objetivos propostos pela organização.
Como o conhecimento só aumenta quando compartilhado, também é de suma importância que ele flua pela empresa. O ambiente deve ser favorável para a troca de informações, além de encorajador para que todos possam socializar e produzir ainda mais conhecimento.
Com a Gestão do Conhecimento é possível fazer a diferenciação da sua empresa no mercado. Nenhuma outra terá os mesmos ativos que a sua, portanto os processos, ideias e inovações criados na organização serão únicos. Isso pode aumentar a eficácia dos processos, melhorar os resultados e, principalmente, gerar competitividade no mercado.
Ao invés de buscar apenas informações externas, que podem não ser as mais confiáveis e aplicáveis para o seu caso, a Gestão do Conhecimento prevê a organização do que já existe dentro da própria empresa, a filtragem do que pode ser usado e a lapidagem do que há de melhor.
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