O sucesso de uma boa empresa depende muito de uma boa gestão e, principalmente, de sua saúde financeira. A análise da situação financeira, um acompanhamento detalhado e também um bom planejamento farão diferença nos resultados e evolução de um negócio. E para as pequenas empresas, este plano é ainda mais importante, mesmo com menor faturamento.
O que muitas empresas e pequenos empreendedores acabam fazendo é dar início aos seus negócios sem dimensionar o quanto precisa de capital de giro. E então, quando as contas chegam, percebem que ainda não receberam dos clientes. O que fazer?
Confira os passos para uma gestão financeira eficiente
Conhecer a situação como um todo é essencial para que o empresário possa saber a hora certa de investir mais. Por meio de relatórios é possível obter um reconhecimento maior do fluxo de caixa, que é o montante gasto e recebido durante um período ou projeto. Tendo em mãos estes dados, podem-se traçar novos planejamentos, uso de recursos para subsidiar o próprio crescimento.
A princípio, dedique um tempo ao planejamento. Faz-se necessário um sistema de contabilidade para estruturar o fluxo de ações financeiras dentro da empresa. Mesmo que você tenha apenas estimativas de ganhos e gastos, este serve como um roteiro para atingir metas de lucros. Assim, evita gastos desnecessários e até mesmo roubos e fraudes.
1 – Faça o controle do fluxo de caixa frequentemente
Será necessário um controle frequente, se possível diário, do registro de contas a pagar, receber, controle de estoque e controle bancário. Assim, você pode fazer um levantamento financeiro para determinado período, podendo reconhecer necessidades futuras de empréstimos ou aplicações, pagamentos de contas obrigatórias em dia.
2 – Trace o demonstrativo de resultados
Trace o custo de mercadorias, as vendas, despesas variáveis e fixas para que se possa apurar o lucro líquido independente do recebimento ou pagamento. Assim, você tem uma Margem de Contribuição, que é a diferença entre a receita total, ou seja, suas vendas, com as despesas e custos variáveis.
MC = RT (C + DV)
Onde:
MC= margem de contribuição;
RT = receita total;
C = custos;
DV = despesas variáveis.
(Fonte: Sebrae)
3 – Tenha um controle rigoroso
Diariamente compare lançamentos e notas fiscais, cobre de seus funcionários possíveis discordâncias de valores encontrados. É necessário desde o início saber se há brechas que podem vir a prejudicar as metas da empresa.
4 – Descubra o Ponto de Equilíbrio
Aqui você pode saber o valor das vendas que permite cobrir os gastos totais – custos, despesas fixas e variáveis. Aqui, os gastos são iguais à receita da empresa, ou seja, não apresenta nem lucro ou prejuízo. Faça a conta:
PE = (DF/MC)X VT
Onde:
VT = Vendas totais:
PE = ponto de equilíbrio:
DF = Despesas fixas:
MC = Margem de contribuição.
(Fonte: Sebrae)
5 – Trabalhe bem seu dinheiro
Ter o planejamento, o controle e a mensuração em mãos é só o começo da tarefa de gestão financeira. Por isso, atue sempre sobre coisas importantes para não se perder em números:
52.800,00 (B)
PRAZO MÉDIO DE VENDAS = ——————– = 17,6 dias
3.000,00 (A)
A = Valor do Pagamento a Receber
B = Valor da parcela X os dias para pagar
Se quiser diminuir estes prazos, conceda descontos vantajosos aos clientes, invista em bom treinamento dos vendedores, para que eles informem aos clientes os benefícios de comprar à vista. Você pode também dar premiações aos vendedores que alcançarem metas.
Lembre-se, o recomendado é que o prazo médio concedido ao cliente seja igual ou menor do que o prazo concedido pelos fornecedores nos pagamentos de compras.
Você acaba de conhecer o básico de uma boa gestão financeira, se quiser saber mais, visite o site do SEBRAE. Para uma melhor gestão, você também pode contar com sistemas que fornecem relatórios precisos para um controle mais eficaz e em tempo real, o que permite uma tomada de ações mais rápida.
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